Teshuvá תשובה
ב''הMoisés, Identidade e Libertação
Estudo sobre a Parashat ShemotEscrito por: Mateus Corrêa
A Parashat Shemot (Êxodo 1:1–6:1) marca o início de uma nova fase na história de Israel. De um pequeno clã familiar, o povo de Israel se torna uma nação numerosa, mas que enfrenta a opressão no Egito. É nesse contexto que D'us começa a revelar Seu plano de libertação por meio de Moshê (Moisés), um líder improvável, mas escolhido por Ele. Este estudo aborda temas essenciais dessa Parashá, conectando-os às lições espirituais que podemos aprender para os dias de hoje.
1. A Identidade de Moshê e o Chamado Divino
Moshê (Moisés) é introduzido em um momento crítico da história de Israel. Ele nasce em meio a um decreto de morte, mas é milagrosamente salvo e criado no palácio de Faraó. Apesar de sua criação como egípcio, Moshê não perde sua conexão com suas raízes hebraicas.Essa dualidade em sua identidade é evidente quando ele se torna defensor de seu povo, mas age precipitadamente ao matar um egípcio (Shemot/ Êxodo 2:11-15). Moshê foge para Midiã, onde D'us o encontra através da sarça ardente (Shemot/ Êxodo 3). Nesse encontro, ele questiona sua capacidade, mas D'us reafirma que Ele próprio será com Moshê, capacitando-o.
Lição: Muitas vezes, como Moshê (Moisés), enfrentamos crises de identidade ou sentimos que não somos capazes. Mas D'us nos lembra que Ele usa pessoas comuns para realizar Seu propósito, não por causa de nossas habilidades, mas porque Ele é quem nos capacita.
2. O Crescimento na Adversidade
A opressão egípcia, destinada a enfraquecer o povo de Israel, teve o efeito oposto: "Quanto mais os oprimiam, mais se multiplicavam e mais cresciam" (Shemot/ Êxodo 1:12). Essa multiplicação foi uma evidência do cumprimento da promessa de D'us a Avraham Avinu (Abraão, nosso patriarca) de que sua descendência seria numerosa como as estrelas do céu (Bereshit/ Gênesis 15:5).Mesmo sob um regime cruel, D'us estava no controle. Ele levantou parteiras tementes a D'us que salvaram vidas e preservou Moshê (Moisés), que seria o líder da libertação.
Lição: Nas dificuldades, D'us continua trabalhando. Ele transforma opressão em crescimento, sofrimento em oportunidade, mostrando que Sua promessa nunca falha.
3. A Providência Divina na História
A história de Shemot é uma prova de que D'us está presente, mesmo quando parece ausente. Por anos, o povo clamou por libertação, e a resposta veio através de Moisés, um homem aparentemente desacreditado: fugitivo, pastor de ovelhas e hesitante.D'us age em silêncio, guiando Moshê à sarça ardente, onde o chama para liderar Israel. Apesar das desculpas de Moisés, D'us o escolhe, mostrando que Ele é soberano e Sua providência está sempre em ação.
Lição: Mesmo quando não vemos ou entendemos, D'us está escrevendo nossa história. Ele tem um plano maior e age no tempo perfeito.
4. A Sarça Ardente e o Nome de Deus
Um dos momentos mais emblemáticos de Shemot é o encontro de Moshê com D'us na sarça ardente (Shemot/ Êxodo 3:2-6). A sarça que queimava sem se consumir simboliza a presença divina: D'us é Eterno, Imutável e Sustentador.D'us primeiramente pede para Moshê retirar as sandálias de seus pés, um símbolo que remonta a uma prática oriental, que pode ser observada pelos egícipios quando entravam em locais sagrados, pois como as sandálias poderiam carregar impurezas e sujeira, ela deveria ser retirada ao entrar. D'us utiliza dessa prática para ensinar a Moshê que ele não estava em qualquer lugar, mas num local santo. Nesse encontro, D'us revela Seu nome: (Eu Serei o Que Sou). Este nome enfatiza a autossuficiência de D'us e Sua presença constante com Seu povo. Ele é o "Eu Sou" que caminha conosco em todas as situações, o D'us imutável e que nunca nos abandona.
Segundo o que pode ser explicado no Midrash Tanchuma:A sarça ardente como símbolo de Israel: Alguns rabinos interpretam a sarça como uma representação de Israel, pequeno e aparentemente insignificante, mas portador de um propósito divino maior. A sarça é descrita como espinhosa e humilde, representando a condição do povo israelita sob opressão no Egito.
Espinhos: Os espinhos simbolizam a proteção de Israel contra aqueles que o atacariam. Assim como os espinhos protegem a planta de predadores, a presença divina protege Israel dos inimigos.
Madeira inútil: A sarça é feita de um material que não é bom para esculturas ou ídolos. Isso é interpretado como um reflexo da natureza de Israel, que não foi feito para adorar ídolos, mas para servir unicamente ao D'us verdadeiro.
O fogo que não consome: O fogo representa a presença de D'us, que é descrito como um "fogo consumidor" em Devarim/ Deuteronômio 4:24. No entanto, o fato de a sarça não ser consumida demonstra a promessa divina de que, embora Israel passe por aflições e opressões, será preservado e não destruído, porque D'us está conosco.
Este comentário rabínico pode ser encontrado em várias fontes, especialmente no Midrash e nos ensinamentos de rabinos como Rashi e outros comentaristas clássicos.
Essa interpretação reflete um rico simbolismo teológico que aponta para a relação especial entre D'us e Israel.
Lição: O mesmo D'us que esteve com Moshê está conosco. Ele é imutável, fiel e sempre presente, mesmo nas situações mais desafiadoras.
5. Paralelos com a Missão de Yeshua (Jesus)

A sarça ardente como símbolo de Israel: Alguns rabinos interpretam a sarça como uma representação de Israel, pequeno e aparentemente insignificante, mas portador de um propósito divino maior. A sarça é descrita como espinhosa e humilde, representando a condição do povo israelita sob opressão no Egito.
Espinhos: Os espinhos simbolizam a proteção de Israel contra aqueles que o atacariam. Assim como os espinhos protegem a planta de predadores, a presença divina protege Israel dos inimigos.
Madeira inútil: A sarça é feita de um material que não é bom para esculturas ou ídolos. Isso é interpretado como um reflexo da natureza de Israel, que não foi feito para adorar ídolos, mas para servir unicamente ao D'us verdadeiro.
O fogo que não consome: O fogo representa a presença de D'us, que é descrito como um "fogo consumidor" em Devarim/ Deuteronômio 4:24. No entanto, o fato de a sarça não ser consumida demonstra a promessa divina de que, embora Israel passe por aflições e opressões, será preservado e não destruído, porque D'us está conosco.
Essa interpretação reflete um rico simbolismo teológico que aponta para a relação especial entre D'us e Israel.
A vida de Moisés (Moshê) é frequentemente vista como um reflexo ou tipo profético da vida de Yeshua Hamashiach (Jesus, o Messias). Abaixo estão paralelos significativos entre Moisés e Yeshua, destacando como a vida de Moisés aponta profeticamente para o Messias:
A vida de Moisés (Moshê) é frequentemente vista como um reflexo ou tipo profético da vida de Yeshua Hamashiach (Jesus, o Messias). Abaixo estão paralelos significativos entre Moisés e Yeshua, destacando como a vida de Moisés aponta profeticamente para o Messias:
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Ambos nasceram sob ameaça de morte:
- Moisés: O faraó decretou que todos os meninos hebreus deveriam ser mortos ao nascer (Shemot/ Êxodo 1:22).
- Yeshua: O rei Herodes ordenou a morte de todos os meninos em Belém com menos de dois anos (Mattytiahu/ Mateus 2:16).
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Ambos foram protegidos milagrosamente:
- Moisés: Foi colocado em um cesto no Nilo e salvo pela filha do faraó (Shemot/ Êxodo 2:3-10).
- Yeshua: Yossef (José) e Mirian (Maria) fugiram para o Egito para protegê-lo da matança de Herodes (Mattytiahu/ Mateus 2:13-15).
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Ambos nasceram sob ameaça de morte:
- Moisés: O faraó decretou que todos os meninos hebreus deveriam ser mortos ao nascer (Shemot/ Êxodo 1:22).
- Yeshua: O rei Herodes ordenou a morte de todos os meninos em Belém com menos de dois anos (Mattytiahu/ Mateus 2:16).
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Ambos foram protegidos milagrosamente:
- Moisés: Foi colocado em um cesto no Nilo e salvo pela filha do faraó (Shemot/ Êxodo 2:3-10).
- Yeshua: Yossef (José) e Mirian (Maria) fugiram para o Egito para protegê-lo da matança de Herodes (Mattytiahu/ Mateus 2:13-15).
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Ambos foram escolhidos como libertadores do povo de Deus:
- Moisés: Libertou Israel da escravidão no Egito (Shemot/ Êxodo 3:10).
- Yeshua: Libertou a humanidade do pecado e da morte (Lucas 4:18-19).
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Ambos ofereceram um novo começo:
- Moisés: Conduziu Israel para a Terra Prometida.
- Yeshua: Abriu o caminho para a vida eterna e o Reino de Deus.
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Ambos foram escolhidos como libertadores do povo de Deus:
- Moisés: Libertou Israel da escravidão no Egito (Shemot/ Êxodo 3:10).
- Yeshua: Libertou a humanidade do pecado e da morte (Lucas 4:18-19).
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Ambos ofereceram um novo começo:
- Moisés: Conduziu Israel para a Terra Prometida.
- Yeshua: Abriu o caminho para a vida eterna e o Reino de Deus.
- Ambos foram mediadores de uma aliança entre Deus e o povo:
- Moisés: Foi mediador da Aliança no Monte Sinai, onde entregou a Torá (Shemot/ Êxodo 19-24).
- Yeshua: É mediador da renovação da Aliança, selada por meio de seu sacrifício (Lucas 22:20; Ivrim/ Hebreus 8:6).
- Ambos foram mediadores de uma aliança entre Deus e o povo:
- Moisés: Foi mediador da Aliança no Monte Sinai, onde entregou a Torá (Shemot/ Êxodo 19-24).
- Yeshua: É mediador da renovação da Aliança, selada por meio de seu sacrifício (Lucas 22:20; Ivrim/ Hebreus 8:6).
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Ambos foram profetas poderosos:
- Moisés: Realizou milagres e foi chamado "profeta" por D'us (Devarim/ Deuteronômio 34:10-12).
- Yeshua: Realizou milagres e foi reconhecido como profeta, além de ser maior que Moisés (Yochanan/ João 6:14; Ivrim/ Hebreus 3:3).
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Ambos ensinaram a vontade de Deus:
- Moisés: Deu a Torá, o fundamento da lei de D'us.
- Yeshua: Ensinou a plenitude da lei e como ela deve ser vivida no coração (Mattytiahu/ Mateus 5-7).
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Ambos foram profetas poderosos:
- Moisés: Realizou milagres e foi chamado "profeta" por D'us (Devarim/ Deuteronômio 34:10-12).
- Yeshua: Realizou milagres e foi reconhecido como profeta, além de ser maior que Moisés (Yochanan/ João 6:14; Ivrim/ Hebreus 3:3).
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Ambos ensinaram a vontade de Deus:
- Moisés: Deu a Torá, o fundamento da lei de D'us.
- Yeshua: Ensinou a plenitude da lei e como ela deve ser vivida no coração (Mattytiahu/ Mateus 5-7).
- Ambos foram rejeitados inicialmente por seu povo:
- Moisés: Foi rejeitado quando tentou intervir entre dois hebreus em briga (Shemot/ Êxodo 2:14).
- Yeshua: Foi rejeitado por muitos judeus como o Messias (Yochanan/ João 1:11).
- Ambos foram rejeitados inicialmente por seu povo:
- Moisés: Foi rejeitado quando tentou intervir entre dois hebreus em briga (Shemot/ Êxodo 2:14).
- Yeshua: Foi rejeitado por muitos judeus como o Messias (Yochanan/ João 1:11).
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Ambos realizaram milagres para validar sua missão:
- Moisés: Transformou água em sangue, separou o Mar Vermelho, entre outros (Shemot/ Êxodo 7-14).
- Yeshua: Transformou água em vinho, andou sobre as águas, curou os enfermos, entre outros (Yochanan/ João 2:1-11; Mattytiahu/ Mateus 14:25).
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Ambos salvaram através do "sangue do cordeiro":
- Moisés: A Páscoa foi instituída com o sangue do cordeiro marcando as casas dos israelitas (Shemot/ Êxodo 12).
- Yeshua: É o "Cordeiro de D'us" cujo sangue redime os pecados do mundo (Yochanan/ João 1:29).
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Ambos realizaram milagres para validar sua missão:
- Moisés: Transformou água em sangue, separou o Mar Vermelho, entre outros (Shemot/ Êxodo 7-14).
- Yeshua: Transformou água em vinho, andou sobre as águas, curou os enfermos, entre outros (Yochanan/ João 2:1-11; Mattytiahu/ Mateus 14:25).
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Ambos salvaram através do "sangue do cordeiro":
- Moisés: A Páscoa foi instituída com o sangue do cordeiro marcando as casas dos israelitas (Shemot/ Êxodo 12).
- Yeshua: É o "Cordeiro de D'us" cujo sangue redime os pecados do mundo (Yochanan/ João 1:29).
- Ambos intercederam por seus povos:
- Moisés: Rogou a D'us pelo perdão de Israel após o pecado do bezerro de ouro (Shemot/ Êxodo 32:11-14).
- Yeshua: Intercede constantemente por nós como nosso sumo sacerdote (Roma'im/ Romanos 8:34; Ivrim/ Hebreus 7:25).
- Ambos intercederam por seus povos:
- Moisés: Rogou a D'us pelo perdão de Israel após o pecado do bezerro de ouro (Shemot/ Êxodo 32:11-14).
- Yeshua: Intercede constantemente por nós como nosso sumo sacerdote (Roma'im/ Romanos 8:34; Ivrim/ Hebreus 7:25).
- Ambos experimentaram uma proximidade única com Deus:
- Moisés: Falava com D'us face a face, como um amigo (Shemot/ Êxodo 33:11).
- Yeshua: É o próprio Filho de D'us, em plena comunhão com o Pai (Yochanan/ João 10:30; Ivrim/ Hebreus 1:3).
- Ambos experimentaram uma proximidade única com Deus:
- Moisés: Falava com D'us face a face, como um amigo (Shemot/ Êxodo 33:11).
- Yeshua: É o próprio Filho de D'us, em plena comunhão com o Pai (Yochanan/ João 10:30; Ivrim/ Hebreus 1:3).
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Ambos revelaram a glória de Deus:
- Moisés: Seu rosto brilhou ao descer do Monte Sinai após encontrar-se com D'us (Shemot/ Êxodo 34:29-35).
- Yeshua: Sua glória foi revelada na transfiguração (Mattytiahu/ Mateus 17:2).
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Ambos prometeram redenção futura:
- Moisés: Falou sobre um profeta semelhante a ele que D'us levantaria (Devarim/ Deuteronômio 18:15-19).
- Yeshua: É o cumprimento dessa profecia, o profeta e Messias prometido (mease hashlichim/ Atos 3:22-23).
Esses paralelos mostram como Moshê prefigurou Yeshua e como a missão de libertação e mediação de Moshê se cumpre plenamente na pessoa do Messias.
Lição: A vida de Moshê aponta para o Mashiach (Messias). Reconhecer Yeshua como nosso libertador é essencial para experimentar a plenitude da salvação.
Reflexão FinalA Parashat Shemot é um lembrete poderoso de que D'us é fiel à Sua aliança e ao Seu povo. Ele chama, capacita e caminha conosco, mesmo em tempos de dificuldade. Assim como Ele libertou Israel do Egito, Ele nos liberta do pecado através de Yeshua Hamashiach.
Ao refletir sobre esta porção, pergunte-se:Estou atento ao chamado de D'us na minha vida?Reconheço Sua mão guiando minha história, mesmo nos momentos difíceis?Vivo a liberdade que Yeshua conquistou para mim?
Que este estudo nos inspire a confiar em D'us e a seguir Seus caminhos com fé e coragem.
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Escrito por: Mateus Corrêa
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Ambos revelaram a glória de Deus:
- Moisés: Seu rosto brilhou ao descer do Monte Sinai após encontrar-se com D'us (Shemot/ Êxodo 34:29-35).
- Yeshua: Sua glória foi revelada na transfiguração (Mattytiahu/ Mateus 17:2).
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Ambos prometeram redenção futura:
- Moisés: Falou sobre um profeta semelhante a ele que D'us levantaria (Devarim/ Deuteronômio 18:15-19).
- Yeshua: É o cumprimento dessa profecia, o profeta e Messias prometido (mease hashlichim/ Atos 3:22-23).
Esses paralelos mostram como Moshê prefigurou Yeshua e como a missão de libertação e mediação de Moshê se cumpre plenamente na pessoa do Messias.





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