13ª Parashat Shemot (12 de jan.- 18 de jan.)
Escrito por: Israel Gusmão
שמות Shemot (Nomes)
Shemot /Êxodo 1:1-6:1
"Estes pois são os nomes dos filhos de Israel, que entraram no Egito com Jacó; cada um entrou com sua casa:"
1ª Aliyah: Shemot 1:1-17
2ª Aliyah: Shemot 1:18-2:10
3ª Aliyah: Shemot 2:11-25
4ªAliyah: Shemot 3:1-15
5ª Aliyah: Shemot 3:16-4:17
6ª Aliyah: Shemot 4:18-31
7ª Aliyah: Shemot 5:1-6:1
Haftarah
Isaías 27:6-28:13; 29:22-23
Jeremias 1:1-2:3
Brit Chadashá
Mateus 22:1-23:39
1Coríntios 14:13-25
ב''ה
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Escrito por: Israel Gusmão
A parashá dessa semana começa dizendo "E um novo rei que não conhecera José se levantou sobre o Egito" (Êx 1:8). De acordo com alguns arqueólogos é possível que o período em que José esteve no Egito coincidisse com o período hicso, um povo de origem semita que dominou o Egito de 1638 até 1530. É provável que após os egípcios retomarem o controle do país, o novo faraó conhecesse José, mas ignorou os serviços prestados ao Egito por ele, e escravizou a família de José.
Após uma passagem de tempo, Moisés já idoso e talvez pensando que sua missão estava concluída, pois nada do que tinha aprendido no palácio do Faraó tinha sido aproveitado nos seus últimos 40 anos, tem uma experiência que muda completamente sua jornada. "E o Eterno disse: "Tenho visto a aflição do meu povo que está no Egito, e ouvi o seu clamor por causa de seus capatazes, porque conheci a suas dores" (Ex 3:7). D'us escolhe Moisés porque viu que ele tinha censo de justiça e que lutaria pelo povo, mesmo que esse fosse rebelde.
Enquanto estava no Egito, seu senso de justiça falava alto ao não concordar com a escravidão e agir em favor dos hebreus, também demonstrou essa virtude quando defendeu as filhas Jetro no poço de Midiã. Mas a paciência e mansidão, foram aperfeiçoadas apascentando as ovelhas no deserto. Talvez Moisés pensasse que ele era capaz de libertar os hebreus pelo poder militar e revolta, afinal tinha sido educado pela maior universidade da época. Mas os anos no deserto mostraram que os conhecimentos adquiridos no palácio, seriam inúteis para a missão dada por D'us. Então, através da experiência da sarça, Moisés é capacitado para desempenhar a sua verdadeira missão.
A Haftará também vem ilustrar uma situação parecida com a da parashá: no caso de Moisés, os conhecimentos do palácio não foram usados no plano de D'us para resgatar Israel. Jeremias por sua vez, não tinha experiência nenhuma; era ainda um menino quando D'us o chamou a ser profeta "Mas o Eterno me disse: Não fales assim, dizendo 'sou apenas um moço' porque a todos a quem Eu te enviar, irás; e tudo quanto te ordenar, hás de falar." (Jr 1:7). Tanto Moisés quanto Jeremias foram capacitados pela experiência que tiveram com D'us e isso fez com que eles não tivessem medo de realizar sua missão. Moisés e Jeremias se colocaram à disposição de D'us e Ele foi o escudo deles.
Já na porção da Brit Chadashá, Paulo instrui a igreja de Corinto com relação às línguas estranhas; era necessário naquela época discernimento com relação a esse dom, pois a igreja de Corinto estava com dificuldades de se organizar. Por isso o apóstolo orienta quanto à organização, porque "...as línguas constituem um sinal, não para os crentes: mas para os incrédulos. Se, pois, toda a igreja se reunir no mesmo lugar, e todos se puserem a falar em outras línguas, no caso de entrarem indoutos ou incrédulos, não dirão, porventura, que estais loucos?". Infelizmente grande parte dos crentes fazem o oposto do que Paulo disse.
Reflexão: Em situações adversas, como no nascimento de Moisés, muitos teriam se rendido ao decreto, mas seus pais tinham confiança em alguém mais poderoso que o Faraó, por isso decidiram esconder o menino, que 80 anos depois se tornou o libertador do povo hebreu. Quero convidá-lo a fazer uma oração e decidir confiar em D'us mesmo que você sofra perseguições.


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