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Com Mão Forte e Braço Estendido: O Fim dos Deuses do Egito


Teshuvá תשובה


ב''ה
Com Mão Forte e Braço Estendido 
O Fim dos Deuses do Egito 
Escrito por: Mateus Corrêa e Clara Spinelli 

 A parashat dessa semana (Vaerá) começa com D'us afirmando a Moshê (Moisés) que redimirá o povo judeu da escravidão e o conduzirá a liberdade, a Terra que prometeu a Avraham (Abraão), Yitschac (Isaque) e Yaacov (Jacó) por herança. D'us incubiu Moshê e Aharon (Arão) de irem ao encontro de faraó e pedir que libertasse o povo de Israel. 

Instruiu-os a realizar um milagre, caso o faraó quisesse colocá-los à prova, de tomar a vara e jogá-la para que se transformasse em serpente. E procederam conforme Suas instruções. O faraó chamou seus sábios e feiticeiros e pediu que fizessem o mesmo através de suas magias. Mas a vara de Aharon tragou todas as outras varas que se transformaram em serpentes, enfurecendo o faraó e endurecendo seu coração, não permitindo o povo judeu partir. Iniciam-se então as dez pragas do Egito. 

A primeira transformou as águas do Nilo em sangue, causando mau cheiro, morte dos peixes e impossibilitando os egípcios de beberem de seus mananciais. Cada vez que o faraó recusava-se em libertar o povo judeu do Egito, D'us enviava uma nova praga . Dessa forma sucederam-se as pragas enviadas "com mão forte e braço estendido" de D'us sobre o Egito: após o sangue, as rãs, os piolhos, animais selvagens, cobras, escorpiões e serpentes, a peste, a sarna, chuva de granizo (gelo e fogo), a cada praga o faraó declarava que se a mesma se extinguisse, deixaria o povo partir. Mas novamente, assim que Moshê rezava para D'us para que parasse de ferir os egípcios, novamente o faraó mudava de ideia, não permitindo ao povo hebreu sair. 

Primeiro Sinal: 

Serpente no Antigo Egito

A serpente foi um símbolo importante na cultura do Antigo Egito, representando divindade, proteção, invencibilidade e soberania. 

A serpente Uraeus 

A serpente Uraeus era um adorno usado nas coroas dos faraós e deuses do Egito. Era um símbolo de proteção para os faraós e para pessoas comuns. Era também um símbolo de invencibilidade e de regência sobre o Reino Inferior. Era usada para proteger crianças e as mulheres no parto, além de ser relacionado também à natureza. 


A serpente nos deuses 

As deusas Meretseger e Wadjet eram representadas como serpentes:         

deusa Wadjet (à esquerda) e deusa Meretseger (à direita)



A serpente de Apep 
Também conhecida como Apófis, a serpente símbolo de todo mal era o arqui-inimigo do deus Rá e representava o caos. 

Apep/ Apófis sendo derrotada pelo deus Rá (representado como um felino)



Cajado se transformou em serpente 

Quando o cajado de Aharon (Aarão) se transforma em serpente, os sacerdotes egípcios fazem o mesmo. Isso se dava devido a uma ilusão que os os mesmos faziam ao anoitecer. 
A serpente que era um símbolo de proteção é mostrada por Moshê (Moisés) ao enfrentar os magos do Egito. Eles repetem, por meio de uma ilusão o mesmo sinal de Moshê, mas a serpente de Moshê devora as duas que eles criaram, e isso mostrava que a proteção dos deuses deles era inválida diante do poder do D'us dos hebreus. 



Segundo Sinal:

Quando D'us chamou Moshê para libertar o povo de Israel do Egito, Ele lhe concedeu sinais para confirmar sua autoridade divina. Um desses sinais foi colocar a mão no próprio manto e, ao retirá-la, ela estaria leprosa, branca como a neve. Em seguida, ao colocá-la novamente, a mão era restaurada à sua condição normal. Esse milagre demonstrava o poder de Deus sobre a saúde e a doença, provando que Ele controlava até mesmo o que os homens consideravam irreversível e temível.

Para os egípcios, esse sinal era profundamente impactante, pois a lepra era vista como uma doença impura e amaldiçoada, muitas vezes associada ao castigo divino. Acreditava-se que enfermidades desse tipo eram manifestações diretas da ira dos deuses ou do desequilíbrio da ordem cósmica, conhecida como Ma’at. Assim, ver Moshê realizar esse sinal significava que ele tinha acesso a um poder superior aos deuses do Egito, desafiando suas crenças religiosas e a autoridade do faraó.

Além disso, a cultura egípcia dava grande importância à pureza física e espiritual, especialmente entre a elite e os sacerdotes. A doença era vista como um sinal de impureza e afastamento dos deuses, tornando esse milagre uma afronta direta às práticas religiosas egípcias. Ao mostrar que D'us podia infligir e curar instantaneamente a lepra, Moshê estava revelando que o D'us de Israel era soberano sobre o corpo humano e sobre as forças espirituais egípcias.

deusa Shekhmet (à esquerda) e deus Thoth (à direita)
                  

Esse sinal, portanto, não apenas fortalecia a fé dos hebreus em seu libertador, mas também representava uma mensagem clara aos egípcios: o D'us de Israel tinha domínio absoluto sobre a vida e a morte, desafiando as divindades egípcias que prometiam cura e proteção, como Sekhmet e Thoth.


AS PRAGAS


1ª praga: Águas em Sangue
Na primeira praga, as águas do Egito tornaram-se em sangue. Aqui é importante saber que o Rio Nilo não foi o único afetado por essa primeira praga. Todos os canais, lagoas, lagos e reservatórios de água que haviam no Egito também foram atingidos pela praga (Êxodo 7:17-19). Porém a água utilizada pelos hebreus permaneceu intacta.  
Alguns argumentam que essa praga consistiu apenas na transformação das águas em coloração vermelha. Eles alegam que talvez isso tenha acontecido pela mistura da argila vermelha que descia das terras altas da Etiópia. Porém o termo original do hebraico nunca é utilizado para denotar cor vermelha, mas sempre sangue como substância. Essa praga foi uma afronta direta ao deus do Nilo, Hápi, que era relacionado à fertilidade e prosperidade, o sangue representa morte direta desse deus. 
deus Hápi (Nilo)


2ª praga: Rãs 
Na segunda praga, muitas rãs, provenientes do rio e de outros canais daquela terra, invadiram o Egito. As rãs, porém não invadiram qualquer área do território dos escravos hebreus. Com essa praga, faraó pediu para que Moshê e Aharon (Moisés e Aarão) que rogassem ao Senhor para que as rãs fossem retiradas de sobre as casas dos egípcios. Ele também prometeu libertar o povo. Entretanto, logo depois do fim da segunda praga, faraó continuou com o coração endurecido. Essa praga era uma afronta direta a deusa Heqet (deusa-rã) que era responsável por manter as rãs no Nilo. 
deusa Heqet 


3ª praga: Piolhos 
Na terceira praga, o pó da terra foi transformado em uma epidemia de piolhos que infestou o Egito. Os magos egípcios tentaram imitar essa praga, porém não conseguiram. Depois eles admitiram que estava havendo ali uma verdadeira intervenção divina. Apesar disso, faraó continuou endurecido, assim como o Senhor havia dito. Nenhum piolho chegou até os escravos hebreus. Essa praga desafia o deus da magia e sabedoria, o deus Thoth, pois os seus súditos, os magos, não eram capazes de realizar qualquer tipo de magia em virtude da presença destes pequenos seres pelo corpo. O deus egípcio Kephri, o deus-inseto também foi atacado. 
                             
deus Thoth (À esquerda) e deus Kehpri (À direita)

4ª praga: Moscas 
A quarta praga consistiu em enxames de moscas que castigaram todos os egípcios, porém as moscas não atingiram os israelitas. Durante essa praga, faraó tentou negociar um acordo com Moshê, ele queria que o povo hebreu adorasse a D'us no próprio Egito. Moshê recusou a proposta, e lhe avisou que o povo de Israel deveria fazer uma jornada pelo deserto por mais de 3 dias, sem que ficasse nada e nem ninguém para trás. Inicialmente faraó parecia disposto a ceder. No entanto, assim que os enxames de moscas sumiram, faraó terminou endurecido novamente.  
Essa praga atingiu o deus egípcio, ligado à criação do universo, o deus Ptah. O D'us verdadeiro enviou pragas sobre o Egito e esse deus nada podia fazer. O deus Kehpri, o deus-inseto, também foi derrotado nessa praga. 

 
deus Ptah (à esquerda) e deus Kehpri (à direita)


5ª praga: Morte do Gado e das Reses 
A quinta praga foi uma pestilência terrível que atingiu os rebanhos dos egípcios que estavam no campo. Essa peste matou os cavalos, jumentos, camelos, ovelhas e o gado em geral. Para a execução dessa praga, D'us designou um tempo específico, a saber, o dia seguinte. Assim como ocorreu nas demais pragas, os rebanhos dos israelitas não foram atingidos. Esse fato fez com que o faraó investigasse o caso, porém o seu coração se endureceu. 
Essa praga atingiu a credibilidade do deus Ápis e da deusa Hator, que eram os fiéis depositários da fé dos egípcios para a proteção dos animais. 
*Curiosidade: Possivelmente, a história que conhecemos sobre a idolatria ao bezerro de ouro pelos hebreus no deserto do Sinai, se refere a uma idolatria ao deus Ápis, adorado pelos egípcios. 


                
deus Ápis (à esquerda) e deusa Hator (à direta) em forma de mulher e em forma de vaca.

6ª praga: Úlceras 
D'us ordenou que Moshê e Aharon apanhasse nas mãos um punhado de cinzas de forno e atirasse para o céu na presença de faraó. Quando fizeram isso, todos os homens e animais do Egito foram castigados com úlceras, inclusive os magos que no começo das 10 pragas tentaram imitá-las. Mas novamente, os hebreus não são atingidos pela praga. Diante de todo esse sofrimento, D'us endureceu o coração de faraó e ele não deixou o povo hebreu sair. 
Essa praga irá destruir a reputação de vários deuses relacionados à medicina (Imhotep, Hórus, Isis, Shekhmet)            
 
deusa Isis (à esquerda) e deus Hórus (à direita)
deusa Shekhmet   

7ª praga: Chuva de Pedras
Na sétima praga, D'us fez cair sobre o Egito uma chuva de pedras sem precedente. Aquela chuva de pedras misturadas com fogo não era algo natural, mas algo que revelava a soberania de D'us sobre toda a criação. Antes, D'us também avisou que quem quisesse sobreviver, que se recolhesse em suas casas. Alguns dos oficiais de faraó, já tendo aprendido a temer a palavra do Senhor, recolheram seus servos e gados em lugares seguros. 
A chuva de pedra castigou todo o Egito, mas deixou ilesa a terra em que estavam os filhos de Israel. Com essa praga, faraó implorou por alívio. Ele também admitiu uma possível culpa de sua parte e prometeu libertar o povo de Israel. Entretanto, quando a chuva de pedras parou, novamente ele endureceu seu coração. 
Essa praga descredibiliza o poder de Reshpu, o deus que controlava as chuvas, ventos, trovões e outros desastres ambientais e também desmoraliza o deus Hórus, o deus do céu. 

 
deus Rashpu (à esquerda) e deus Hórus (à direita)
            

8ª praga: Gafanhotos
A oitava praga trouxe um número incontável de gafanhotos sobre o Egito. Tais gafanhotos devoravam tudo o que havia sobrado após a sétima praga, de modo que não restou nenhum verde nas árvores. Antes do Egito ser castigado por gafanhotos, faraó tentou negociar mais um acordo com Moshê, mas a proposta foi recusada e os gafanhotos cobriram toda a terra do Egito. Faraó mandou então chamar Moshê e mais uma vez confessou ter pecado. Ele pediu que Moshê orasse ao Senhor para que os gafanhotos se retirassem, mas no final terminou endurecendo ainda mais o seu coração. 
Essa praga afetou a moral do deus Min, responsável pela fertilidade e proteção das colheitas e também o deus Kehpri, o deus-inseto. 

deus Kehpri (à esquerda) e deus Min (à direita)
 

9ª praga: Trevas 
Na nona praga, D'us enviou sobre o Egito trevas espessas durante três dias. Não se tratava de um tipo de tempestade ou eclipse do sol, mas de trevas sobrenaturais originadas diretamente da intervenção divina. 
Os egípcios celebravam a luz do amanhecer como sendo um ato da vitória do deus-sol, o deus Rá e o deus Hórus, sobre a serpente do caos e das trevas (Apep/Apófis), pois criam que todas as noites o deus Rá descia ao submundo e lutava contra essa serpente juntamente com outros deuses que se uniam à batalha. Os sacerdotes costumavam fazer rituais durante a noite, acreditando que assim estariam auxiliando os deuses nessa batalha. E o nascer de um novo dia representava então a vitória de Rá sobre o Apófis/Apep. 
Quando aquelas densas trevas cobriram o Egito, isso significou uma demonstração clara de superioridade do D'us de Israel sobre o panteão egípcio. Em contrapartida, os israelitas eram os únicos que possuíam luz onde habitavam. Mais uma vez faraó tentou negociar com Moshê uma libertação para o povo de Israel para ir ao deserto adorar ao Senhor. Mas como das outras vezes, ele terminou endurecido. Faraó até ordenou que Moshê saísse de sua presença sob ameaça de matá-lo, caso voltasse a vê-lo.

deus Rá (à esquerda) e deus Hórus (à direita).
Pai e filho.
 

10ª praga: A Morte dos Primogênitos 
A décima praga foi o ato concluinte do juízo divino sobre o Egito. Na ocasião, todos os primogênitos do Egito, dos homens aos animais, foram mortos quando o Senhor os feriu. Antes disso, D'us deu instruções específicas a Moshê sobre como os israelitas deveriam proceder. Essa ocasião resultou na primeira celebração de Pêssach (Páscoa). 
Os filhos de Israel colocaram nos batentes de suas portas o sangue dos cordeiros sacrificados conforme D'us havia lhes ordenado. D'us assim procedeu, pois os hebreus adotaram um costume egípcio de escrever os seus nomes nos umbrais das portas, acreditando que assim teriam acesso ao pós-vida, como os egípcios acreditavam, então D'us ordena que cubram esses nomes com sangue, pois não seriam os nomes deles que iriam salvá-los, mas o sangue do cordeiro.



 Assim, o anjo da morte passou por cima da casa dos hebreus sem que nenhum primogênito fosse ferido. Como resultado da décima praga faraó e todo o povo do Egito suplicaram que os israelitas fossem embora.   
Essa praga fere o ego do próprio faraó, pois o mesmo acreditava ser um ser divino. Na crença egípcia acreditava que, em vida, o faraó era a encarnação do deus egípcio Hórus, o deus solar, e em sua morte ele se tornava uma manifestação de Osíris, o deus do submundo. 


Faraó


Reflexão:

As dez pragas do Egito não foram apenas demonstrações do poder de D'us sobre uma terra pagã, mas uma narrativa viva de libertação, de juízo e de amor. Cada golpe contra os deuses egípcios foi um chamado à verdade, um convite ao arrependimento e uma prova incontestável de que somente o Eterno governa sobre céus e terra.

Assim como o povo de Israel foi resgatado da escravidão com mão forte e braço estendido, também nós somos convidados a sair das correntes que nos prendem – sejam elas dúvidas, medos ou falsas seguranças. O D'us que despedaçou o orgulho de Faraó ainda é o mesmo que desfaz as fortalezas do nosso coração, conduzindo-nos a uma terra prometida de paz e comunhão com Ele.

Cada praga foi um lembrete de que D'us não se esquece de Seus filhos. Ele ouve o clamor dos oprimidos, responde aos anseios mais profundos da alma e age no tempo certo. E assim como o sangue nos umbrais das portas protegeu os primogênitos de Israel, também o sangue do Cordeiro, Yeshua, nos cobre e nos garante vida eterna.

Que esta história nos inspire a confiar no Senhor dos Exércitos, a abandonar os falsos ídolos que tantas vezes tentam ocupar o lugar do Eterno em nossas vidas, e a caminhar em direção à verdadeira liberdade que só Ele pode oferecer.

Porque não há outro como Ele, poderoso para salvar, justo para julgar e fiel para redimir.




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Escrito por: Mateus Corrêa e Clara Spinelli 



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