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Dvar Torah 25ª Parashat: Tsav

 

Dvar Torah דבר תורה
(Palavra de Torá) 

25ª Parashat Tsav (06 de abril.- 12 de abril.)

Escrito por: Israel Gusmão 

צו Tsav (Ordena!) 

Levítico/Vayikrá 6:1-8:36

"Quando alguma pessoa pecar, e transgredir contra o Senhor, e negar ao seu próximo o que lhe deu em guarda, ou o que deixou na sua mão, ou o roubo, ou o que reteve violentamente ao seu próximo,"

1ª Aliyah (Domingo): Veyikrá/Levítico 6:1-11

2ª Aliyah (Segunda-feira): Veyikrá/Levítico 6:12-7:10

3ª Aliyah (Terça-feira): Veyikrá/Levítico 7:11-38

4ªAliyah (Quarta-feira): Veyikrá/Levítico 8:1-13

5ª Aliyah (Quinta-feira): Veyikrá/Levítico 8:14-21

6ª Aliyah (Sexta-feira): Veyikrá/Levítico 8:22-29

7ª Aliyah (Sábado): Veyikrá/Levítico 8:30-36


Haftarah (Os Profetas)

Jeremias 7:21-8:3; 9:23-34

Malaquias 3:4-24

Isaías 55:6-56:8 

Brit Chadashá (Novo Testamento)

Marcos 13:1-37

Hebreus 9:11-28

I Coríntios 6:9-20

LEITURAS ESPECIAIS PARA PÊSSACH 2025 

Pêssach Dia 1 (12/04/2025) 

1.Êxodo 12:21-24

2.Êxodo 12:25-28

3.Êxodo 12:29-36

4.Êxodo 12:37-42

5.Êxodo 12:43-51

Maftir: Números 28:16-25

Haftará: Josué 5:2-6:1, 6:27


Pêssach Dia 2 (13/04/2025) 

1.Levítico 22:26-23-3

2.Levítico 23:4-14

3.Levítico 23:15-22

4.Levítico 23:23-32

5.Levítico 23:33-44

Maftir: Números 28:16-25

Haftará: II Reis 23:1-9, 23:21-25 


Pêssach Dia 3 (14/04/2025)

1.Êxodo 13:1-4

2.Êxodo 13:5-10

3.Êxodo 13:11-16

4.Números 28:19-25


Pêssach Dia 4 (15/04/2025)

1.Êxodo 22:24-26

2.Êxodo 22:27-23:5

3.Êxodo 23:6-19

4.Êxodo 23:6-19

5.Números 28:19-25 

Pêssach Dia 5 (16/04/2025)

1.Êxodo 33:12-16

2.Êxodo 33:17-19

3.Êxodo 33:20-23

4.Êxodo 34:1-3

5.Êxodo 34:4-10

6.Êxodo 34:11-17

7.Êxodo 34:18-26

Maftir: Números 28:19-25

Haftará: Ezequiel 37:1-14 


Pêssach Dia 6 (17/04/2025)

1.Números 9:1-5

2.Números 9:6-8

3.Números 9:9-14

4.Números 28:19-25

Pêssach Dia 7-Shivii Pêssach (18/04/2025)

1.Êxodo 13:17-22

2.Êxodo 14:1-8

3.Êxodo 14:9-14

4.Êxodo 14:15-25

5.Êxodo 14:26-15:26

Pêssach Dia 8-Shemini Pêssach (19/04/2025)

1.Deuteronômio 15:19-23

2.Deuteronômio 16:1-3

3.Deuteronômio 16:1-3

4.Deuteronômio 16:4-8

5.Deuteronômio 16:13-17

Maftir: Números 28:19-25

Haftará: Isaías 10:32-12:6



 ב''ה

Comentários:

A parashá Tzav nos traz as orientações detalhadas sobre como os sacerdotes deveriam realizar os sacrifícios no mishkan. O início dessa porção fala sobre as ofertas queimadas, ou Oláh, que deveriam ser inteiramente consumidas pelo fogo no altar. O sacrifício, nesse sentido, não era apenas um ritual; era uma maneira de restabelecer a conexão com Hashem, de buscar purificação e de restaurar o equilíbrio espiritual. A parashá dessa semana destaca a importância de fazer tudo conforme as instruções dadas por D'us, porque o culto a D'us deve ser realizado vom ordem e zelo. Isso nos lembra que, para alcançarmos uma verdadeira espiritualidade, devemos estar atentos aos detalhes, buscando sempre fazer as coisas com intenção e cuidado. A palavra "Tzav", que significa "ordenar", transmite um senso de urgência, quase como se D'us estivesse chamando os sacerdotes e o povo a cumprir com seriedade o seu papel no relacionamento com Ele.




Um dos aspectos mais poderosos dessa parashá é a instrução sobre o fogo no altar. O versículo "O fogo no altar não se apagará" (Levítico 6:6) nos dá uma lição profunda sobre perseverança e dedicação. O fogo simboliza o zelo pela nossa espiritualidade, e o texto nos ensina que essa chama não deve se apagar. É como se a chama da nossa fé, da nossa conexão com D'us, precisasse ser constantemente alimentada. Em um nível mais pessoal, isso nos chama a manter viva a nossa busca por um relacionamento constante com o divino, que não seja intermitente ou passageiro. Assim como o fogo no altar precisa ser mantido aceso, nossa dedicação à vida espiritual também deve ser contínua. Isso nos desafia a estar sempre atentos e comprometidos no relacionamento com D'us, sem deixar que a rotina e os desafios diários nos distanciem de ter comunhão.


Outro ponto importante de Tzav é a consagração dos sacerdotes, que se preparavam para o serviço no Tabernáculo. Eles passavam por um processo de purificação e unção, o que os tornava aptos a realizar os rituais sagrados e interceder pelo povo. Esse processo de consagração não se limitava a um ato físico, mas simbolizava um compromisso profundo com o serviço a D'us. Assim como os cohanim, todos nós, em nossa própria maneira, somos chamados a nos consagrar, a nos preparar espiritualmente para cumprir nosso papel no mundo e em nossa relação com D'us. A parashá nos lembra de que a espiritualidade exige um compromisso sério, uma dedicação, e que isso deve ser refletido nas nossas ações diárias. Os sacerdotes eram mediadores entre D'us e o povo, e sua responsabilidade era grande, mas essa mesma responsabilidade se estende a todos nós, em menor ou maior medida, de acordo com nossos próprios caminhos espirituais.

Por fim, Tzav também aborda as ofertas de grãos, que eram uma forma mais simples de sacrifício. Embora não envolvessem animais, essas ofertas tinham grande valor no serviço a D'us, mostrando que, mesmo os gestos aparentemente simples, podem ter um significado profundo. Elas nos ensinam que o que importa não é o tamanho do sacrifício ou o valor material da oferta, mas a sinceridade com que a fazemos. A oferta de grãos era acessível a todos, independentemente da posição social ou riqueza, e isso traz uma mensagem poderosa: D'us não faz diferença entre pessoas! Na parashá Vaikrá, aprendemos que D'us não nos olha em termos absolutos, mas em termos relativos. O rico dava um boi pelo seu pecado, o de classe média, uma ovelha, um mais pobre dois pombos, enquanto o mais pobre de todos levava um punhado de farinha. O punhado de farinha expiava o pecado da mesma forma que o boi oferecido pelo rico


Haftará

A haftará traz um texto que reflete profundamente o amor incondicional de D'us pelo Seu povo e Sua soberania sobre a história e a criação. Neste momento da Escritura, o profeta Isaías comunica uma mensagem de esperança e restauração para os israelitas, que estavam em exílio, longe de sua terra e, muitas vezes, sentindo-se abandonados. D'us, no entanto, reafirma Sua presença e promete trazer-lhes libertação, lembrando-os de que, apesar de suas falhas e infidelidades, Ele os escolheu e continuará a guiá-los. Através de Isaías, D'us se apresenta como o Criador e Mantenedor de todas as coisas, lembrando que não há outro como Ele. A mensagem é clara: mesmo diante da adversidade, D'us permanece fiel e é a única fonte de salvação e força para o Seu povo.

Além disso, essa passagem destaca a inutilidade dos ídolos e das falsas divindades, que não têm poder de salvar ou de agir na vida das pessoas. Isaías contrasta a verdadeira soberania de D'us com a fragilidade das criações humanas, que se tornam objetos de culto em um esforço fútil de buscar segurança e poder fora do Criador. D'us afirma que Ele é o único capaz de trazer verdadeira transformação e restauração, tanto no nível individual quanto coletivo. A haftará também reforça a ideia de que a salvação de D'us não depende das ações ou méritos humanos, mas de Sua graça e escolha divina. A confiança em D'us, portanto, é o caminho para a verdadeira liberdade, e esse compromisso com o Criador é essencial para a renovação espiritual do povo.


Brit Chadashá

O texto da brit chadashá abrange um momento crucial na vida de Yeshua, onde Ele manifesta claramente Sua autoridade, ensina sobre o Reino de D'us e entra em conflito com a liderança espiritual de sua época. O texto começa com a entrada triunfal de Yeshua em Jerusalém, um evento carregado de simbolismo messiânico, onde Ele é aclamado pelo povo, que reconhece n'Ele o Rei esperado. 

No entanto, logo após essa recepção, Yeshua realiza uma purificação do templo, expulsando os comerciantes e desafiando a corrupção religiosa. Ele denuncia a hipocrisia dos líderes, que haviam transformado a casa de oração em um mercado. Este ato de purificação não é apenas um sinal da justiça de D'us, mas também uma crítica à religiosidade vazia que distancia as pessoas da verdadeira adoração.

Nos capítulos seguintes, Yeshua enfrenta uma série de confrontos com os líderes religiosos que tentam desafiá-Lo e questionar sua autoridade. Ele responde com parábolas, como a dos maus vinheiros e a da figueira seca, que evidenciam a rejeição ao plano de D'us e o julgamento iminente sobre aqueles que se opõem à Sua vontade. 

Além disso, Yeshua ensina sobre a verdadeira essência do amor a D'us e ao próximo, destacando a importância da sinceridade nas ações e na fé, em contraste com as práticas vazias e egoístas dos fariseus e escribas. A passagem também nos confronta com a realidade da hipocrisia religiosa, simbolizada pela atitude dos líderes e, em contraste, o exemplo de fé genuína, representado pela viúva pobre que, com sua oferta humilde, demonstra um coração puro diante de D'us. 

Assim, o texto da bessorá nos chama a refletir sobre nossa própria relação com D'us, desafiando-nos a viver uma fé autêntica, distante das aparências e mais voltada para a transformação interior e a justiça divina.

Reflexão: vemos que D'us exige ordem e zelo em sua adoração. Não podemos fazê-lo a nossa maneira, mas como Ele nos pede que façamos. Na próxima semana veremos mais sobre isso. Mas, pense em como você tem adorado a D'us, se como Ele estabelece ou como você acha que tem que ser.




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Escrito por: Israel Gusmão





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