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Beth Midrash: Lição 6- O Amor de D'us pela Justiça (01 de fev. - 07 de fev.)

 

Beth Midrash

בית מדרש

(Casa de Estudo)

Lições e comentários sobre a escola sabatin


ב''ה

RESUMO: Lição da Escola Sabatina

LIÇÃO 6 - O Amor de D'us pela Justiça

01 de Fev. de 2025 - 07 de Fev. de 2025

Escrito por: Carllos Henrique.

Verso da semana: “Mas aquele que se gloria, glorie-se nisto: em Me conhecer e saber que Eu Sou o Senhor e faço misericórdia, juízo e justiça na terra; porque destas coisas Me agrado, diz ADONAI.”  - Yirmeyahu (Jeremias) 9:24



Shabbat - Sábado

Nesta semana a Lição veio explorar a justiça de D’us e como ela deve ser compreendida e praticada pelos fiéis. Destaca que a verdadeira glória está em conhecer e entender D’us, que é misericordioso, justo e exerce juízo na terra. Também menciona que as nações estavam erradas em suas ações e adoravam deuses falsos. A justiça de D’us é apresentada como um padrão absoluto e imutável, e os fiéis são chamados a viver de acordo com esses princípios, refletindo a justiça divina em suas vidas diárias.

Yom Rishon - Domingo

A lição menciona passagens como Tehilim 33:5 e Tehilim 89:14, ressaltando que o amor e a justiça são aspectos fundamentais do caráter divino. D’us ama a justiça e age de acordo com a verdade e a retidão, e espera que seus seguidores também pratiquem esses valores em suas vidas diárias. Praticar a justiça é uma maneira de demonstrar o amor de D’us no mundo.

 Quando agimos com justiça, refletimos o caráter de D’us e contribuímos para uma sociedade mais harmoniosa e equitativa. Temos um chamado para viver de acordo com princípios que são tão elevados, buscando a verdade e a retidão em todas as nossas ações. Ao fazer isso, não só honramos a D’us, mas também promovemos um impacto positivo em nossa comunidade e em nosso mundo.

Yom Sheni - Segunda-Feira

Vemos a bondade e justiça de D’us, afirmando que Ele é totalmente justo e reto em todos os Seus caminhos. D’us é descrito como o Governante moral do universo, cuja justiça é um padrão absoluto. Ele não tolera o pecado e trata cada pessoa conforme seus méritos. Versículos como Tehilim (Salmos) 145:17, Tehilim (Salmos) 7:11 e Bereshit (Gênesis) 18:25 são citados para reforçar a natureza justa e reta de D’us.

A compreensão da justiça divina nos convida a refletir sobre nossos próprios comportamentos e ações. A imparcialidade e universalidade da justiça de D’us devem nos inspirar a viver de acordo com os mesmos padrões elevados de retidão e integridade. Em um mundo onde frequentemente nos deparamos com injustiças, lembrar que D’us é um juiz justo traz conforto e esperança, pois sabemos que Ele recompensará o bem e também punirá o mal. Ao praticarmos justiça em nossas vidas, refletimos o caráter de D’us e contribuímos para um ambiente mais justo e harmonioso.

Yom Shlishi - Terça-Feira

Aprendemos sobre imutabilidade de D’us, destacando que Ele é constante e fiel em Suas promessas e caráter. Diferente dos seres humanos e das circunstâncias do mundo, D’us não muda. Ele permanece o mesmo ontem, hoje e para sempre. Algumas passagens são citadas para reforçar essa característica de seu Caráter.

A imutabilidade de D’us é um fundamento para a nossa confiança e segurança nEle. Saber que D’us não muda proporciona uma base sólida para nossa fé, pois suas promessas e amor são eternos e inabaláveis. Em um mundo repleto de incertezas e mudanças, a constância de D’us é um alicerce firme no qual podemos confiar. Somos convidados a refletir sobre nossa confiança na bondade de D’us em nossas vidas e a buscar uma compreensão mais clara e profunda de sua natureza imutável.

Yom Revii - Quarta-Feira

A lição de Yom Revii vem tratar a questão do arrependimento de D’us, explorando o conceito teológico e citando passagens bíblicas como Shemot (êxodo) 32:14 e Sh'muel Alef (1 Samuel) 15:29. Ela questiona se D’us realmente se arrepende de Suas ações, sugerindo que o arrependimento de D’us não deve ser entendido da mesma forma que o arrependimento humano. Em vez disso, é descrito como uma mudança de atitude de D’us em resposta ao comportamento humano. A lição conclui que o arrependimento de D’us é uma expressão de Sua misericórdia e do Seu desejo de salvar a humanidade.

Yom Chamishi - Quinta-Feira

Discutimos a importância de amar e obedecer a D’us como o “D’us Echad” (D'us Único), enfatizando que o amor e a justiça de D’us são inseparáveis. A perfeição do amor de D’us serve como base para a Sua justiça, e é somente através desse amor que os israelitas poderiam cumprir a Toráh e ensiná-la a seus filhos. Devarim (Deuteronômio) 6:4-5 e Matityahu (Mateus) 22:37-40, são versos citados para reforçar a mensagem de que a justiça de D’us é uma expressão de Seu amor.


Este texto nos convida a refletir sobre a integridade entre amor e justiça. D’us nos ensina que a justiça verdadeira não pode existir sem amor, e que nossas ações devem refletir ambos os princípios em harmonia. Em nossas vidas diárias, ao praticar a justiça, devemos fazer isso com um coração cheio de amor, buscando sempre agir com bondade e equidade. Esta união de amor e justiça não só nos aproxima de D’us, mas também transforma nossa comunidade em um lugar mais justo e compassivo. Quando seguimos esses preceitos, vivemos de acordo com a vontade de D’us e inspiramos outros a fazerem o mesmo.

Yom Shishi - Sexta-Feira

A Escritora Ellen G. White, em “O Caminho a Cristo”, p.7-11 vêm nos lembrar e ressaltar que o amor de D’us é a base da criação e da redenção. Destaca também que o amor de D’us é incondicional, oferecendo consolo e esperança mesmo em tempos de dificuldades.

Refletir sobre o amor de D’us nos lembra de sua constância e presença em nossas vidas, independentemente das circunstâncias. É um chamado para internalizarmos esse amor e permitirmos que ele guie nossas ações diárias. A aceitação do amor de D’us pode transformar nossas vidas, inspirando-nos a sermos mais bondosos e compassivos com os outros. Quando vivemos sob a luz desse amor, não apenas experimentamos sua paz e conforto, mas também nos tornamos canais dessa mesma graça e compaixão para oferecê-las à aqueles ao nosso redor.




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Escrito por: Carllos Henrique 


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